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sexta-feira, 21 de maio de 2010

Sobre erros e desacertos.



De pessoas que deixam de tentar por medo de errar, eu tenho é pena. Pena, sim, porque elas não vivem. Se fôssemos feitos para acertar sempre, poderíamos ser considerados qualquer outra coisa que você queira imaginar. Menos humanos.

Não vou ser hipócrita e dizer que não me arrependo de nada em quase 17 anos. Acho, de certa forma, até mentiroso da parte de quem afirma isso. Enfim, é problema de cada um. Mas, voltando ao ponto, me arrependo, mas não me culpo. Eu poderia ter ficado quieta e evitado mais sofrimento pra mim mesma ao invés de abrir minha grande boca e dizer o que sentia. Poderia ter deixado de fazer certas coisas, poderia não ter me arriscado. Mas, e daí? Isso é a vida! O que importa é que fui forte o suficiente pra ir lá e tentar. O que importa é que eu realmente vivi. Podem dizer que eu fui besta por arriscar e ter me dado mal. Mas não podem dizer que perdi uma oportunidade por não ter tentado. Isso é o que importa.

Já ouvi gente dizer que tinha medo de amar alguém de novo porque já sofreu. Medo de retomar algo do passado porque já deu errado uma vez. Medo de tentar um concurso por medo de não passar. Ou depois de fazer uma prova, não querer ver o resultado por medo de se decepcionar. E se tudo tivesse dado certo? Ok, você pode me dizer que a probabilidade de dar errado é tão grande quanto. Mas, qual a graça de se viver assim, cogitando o que poderia acontecer, em vez de agir?

Enquanto se perde tempo pensando se deve ou não fazer, se deve ou não dizer, se deve ou não tentar, a vida está passando. ARRISQUE! Se não ocorrer da maneira como você desejava, bola pra frente! Pior é ficar com o pensamento de como seria se você tivesse tentado. Pior que se arrepender por algo que fez, é se arrepender por aquilo que não fez. Antes viver uma vida marcada por desacertos feitos do que por frustrações pelo que deixou de fazer.

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